Powered By Blogger

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

continuação questões ENEM

comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1490698      STATUS: Conferido     23971     Nº:TLR064
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade:  3
CBC1 - Eixo:  I - Compreensão e Produção de TextosTema:  1 - Gêneros
Subtema:  Não temTópico:  1 - Contexto de produção, circulação e recepção de textos
Habilidade:  1.0 - Considerar os contextos de produção, circulação e recepção de textos, na compreensão e na produção textual, produtiva e autonomamente.Detalhamento:  1.10 - Relacionar tópicos discursivos, valores e sentidos veiculados por um texto a seu contexto de produção, de circulação e de recepção.
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  9 - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
Habilidade:  H29 - Identificar, pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.Detalhamento:  H29 - Identificar, pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
Enem - Eixo:  0 - Objeto de ConhecimentoTema:  0 - Não Há
Subtema:  Não temTópico:  0 - Não Há
Habilidade:  1.8 - Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação: impacto e função social.Detalhamento:  1.8.4 - A função social das novas tecnologias.
Adaptado: IA, 2015
Disponível em: http://goo.gl/3GO6fi. Acesso em: 15 jul. 2015 (adaptado).
Essa propaganda foi criada em 2010 para atrair pessoas a conhecerem uma das novas tendências mundiais de marketing e comunicação. Por meio da linguagem verbal e não-verbal, o anúncio intenciona mostrar que as estratégias publicitárias, bem como as tecnologias, estão
A)
cativando pessoas que gostam dos estilos das décadas passadas, que preferem usar aparelhos desatualizados por valorizarem a cultura analógica.
B)
interferindo positivamente na vida das pessoas, que, ao acessarem o youtube, podem postar, assistir aos vídeos desejados e ver propagandas.
C)
sendo substituídas pelas novas invenções, por isso o publicitário utilizou neologismos e aparelhos tecnológicos que ainda serão lançados no mercado.
D)
se tornando ultrapassadas em um curto período de tempo, por isso o publicitário adotou palavras obsoletas e aparelhos antigos em um anúncio vintage.
E)
se transformando em ferramentas menos avançadas para o usuário, por isso o publicitário chamou atenção, em um anúncio retro, para as principais qualidades do youtube.

  1. INCORRETA. O estilo que retrata as décadas de 20 a 60, adotado pelo publicitário, mostra que as estratégias publicitárias, assim como as tecnologias estão se tornando ultrapassadas diante das novas tendências do mercado. O objetivo da propaganda, como evidenciado no enunciado, é atrair as pessoas a conhecerem as novas tendências de marketing e comunicação, não se destinando especificamente a um público resistente às novas tecnologias, mas ao público em geral.
  2. INCORRETA. Ao usar palavras arcaicas e o estilo vintage, o publicitário, além de divulgar o youtube e os recursos presentes nesse site, intenciona mostrar que as estratégias publicitárias já não são mais as mesmas, por isso o leitor deve conhecer as novas tendências mundiais de marketing e comunicação. Ao apresentar um computador e uma câmera antigos, o anúncio suscita que os aparelhos tecnológicos também foram substituídos por outros.
  3. INCORRETA. Para mostrar que os novos avanços da publicidade e da tecnologia estão substituindo os “antigos”, o publicitário lançou mão de um anúncio estilo retro. A linguagem usada não contém neologismos, mas palavras que estão caindo em desuso, como “desportos” (esporte) e “afamado” (famoso), e os aparelhos são das décadas passadas.
  4. * CORRETA. O anúncio intenciona mostrar o youtube, um site moderno, por meio de um estilo de publicidade antigo para atrair as pessoas a conhecerem as novas tendências da publicidade. Ao apresentar aparelhos antigos a partir de uma linguagem arcaica, o publicitário evidenciou que os recursos usados pelos publicitários, assim como as tecnologias, estão se tornando ultrapassados.
  5. INCORRETA. Ao contrário, o publicitário por meio do anúncio vintage, chama a atenção para o fato de as estratégias publicitárias terem sofrido novos avanços, assim como as tecnologias. O anúncio divulga um site moderno (youtube) a partir de uma estratégia publicitária antiga, despertando no leitor a ideia de que hoje em dia tudo se torna ultrapassado de maneira rápida: os aparelhos tecnológicos, a forma de se vestir e até as tendências de marketing e comunicação.








comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1490716      STATUS: Conferido     23971     Nº:LAMARELO117/2014
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade: 
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
Habilidade:  H22 - Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.Detalhamento:  H22 - Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
Adaptado: Enem, 2014
O negócio

          Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abastecem de pão e banana:
          — Como é o negócio?
          De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa:
          — Deus me livre, não! Hoje não...
          Abílio interpelou a velha:
          — Como é o negócio?
          Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou:
          — Como é o negócio?
          Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa de viagem, estendida na grama orvalhada.
          O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à janela e o vizinho repetiu:
          — Como é o negócio?
          Diante da recusa, ele ameaçou
          — Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto!

TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento).

Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um caráter
A)filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos vizinhos.
B)lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da vizinhança.
C)irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre vizinhos.
D)crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de vizinhança.
E)didático, pois expõe uma conduta a ser evitada na relação entre vizinhos.

  1. Não indicado.
  2. Não indicado.
  3. * Observa-se a função emotiva da linguagem no uso da primeira pessoa para expressar os sentimentos do eu lírico: “Ah, eu vou voltar pra mim / Seguir sozinho assim / Até me consumir ou consumir toda essa dor”.

    Disponível em: http://www.vestibular1.com.br/resultados/provas_enem.html. Acesso em: Acesso em: 16 jul. 2015.
  4. Não indicado.
  5. Não indicado




comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1493014      STATUS: Aprovado     23971     Nº:FCP0059
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade:  2
CBC1 - Eixo:  I - Compreensão e Produção de TextosTema:  1 - Gêneros
Subtema:  Não temTópico:  14 - Textualização do discurso poético
Habilidade:  14.0 - Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização do discurso poético, na compreensão e na produção de textos.Detalhamento:  14.5 - Reconhecer efeitos de sentido de imagens poéticas, em um texto ou sequência literária.
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  5 - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
Habilidade:  H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.Detalhamento:  H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
Enem - Eixo:  0 - Objeto de ConhecimentoTema:  0 - Não Há
Subtema:  Não temTópico:  0 - Não Há
Habilidade:  1.4 - Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de textos.Detalhamento:  1.4.8 - Representação literária: natureza, função, organização e estrutura do texto literário.
Adaptado: IA, 2015
          Este poema é de autoria do poeta português Daniel Faria, que nasceu em 1971 e morreu em 1999.

A criança fecha os olhos no muro
Conta o tempo que os amigos demoram
A transformar-se

Fecha os olhos no interior dos números
Olha para dentro e em redor e encontra-se
A si mesma
A criança pergunta se há-de ir ter consigo

Ela quer encontrar os amigos, ela quer
Que lhe respondam. Ela calcula a voz alta
A altura do muro, a progressão do silêncio
FARIA, D. Poesia. Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2003. p. 284.

A atitude da criança de fechar os olhos no muro e contar remete à brincadeira de esconde-esconde. Por meio dessa imagem construída no poema, o leitor é conduzido a uma leitura metafórica na qual interpreta-se a brincadeira como
A)a escolha certa para interagir com os amigos.
B)a reflexão acerca das amizades frustradas.
C)a representação da ingenuidade da criança.
D)o caminho do ser em direção à idade adulta.
E)o conflito existencial à procura de respostas.

  1. INCORRETA. O poema nem chega a enunciar, mesmo que implicitamente, um encontro entre os amigos, somente manifesta o desejo da criança de encontrá-los. Portanto, a brincadeira de esconde-esconde não é usada como imagem para representar a interação entre os amigos.
  2. INCORRETA. Os versos enunciam sobre o encontro consigo e com o outro, este enfatizado na terceira estrofe e aquele enfatizado na segunda estrofe. Não se coloca as possíveis frustrações advindas dessas buscas, que poderiam resultar em amizades frustradas. Assim, a brincadeira de esconde-esconde não é posta como alegoria das amizades fracassadas.
  3. INCORRETA. A criança do poema é perscrutadora de si mesma e dos amigos, envolve-se em buscas existenciais e, por isso, não é representada como um ser ingênuo.
  4. * CORRETA. A brincadeira do esconde-esconde é descrita no poema como uma imagem poética do caminho percorrido da infância em direção à vida adulta. O gesto de fechar os olhos no muro contando o tempo em que os amigos demoram a transformar-se é uma imagem que reflete um retorno no passado para aferir quando foi que os companheiros deixaram de ser crianças. Em seguida, fechar os olhos no interior dos números é adentrar a própria subjetividade em busca do encontro consigo mesmo e da resposta para saber se a criança foi preservada no adulto ou não. Por fim, na última estrofe, narra-se o fato de a criança querer se encontrar com os amigos e uma resposta deles; o cálculo da voz alta, da altura do muro e da progressão do silêncio consolida a imagem de que a infância vai se perdendo de vista, o muro cresce e o silêncio progride enquanto a criança depara-se com o adulto que já é e tenta preservar a infância na memória.
  5. INCORRETA.  O que se revela no poema é o desejo de saber de si e do outro. Não há sinais de um conflito existencial, que se manifestaria por meio do questionamento de valores e padrões preestabelecidos e seus reflexos na constituição do sujeito, especialmente aquele que não aceita tais valores e padrões




comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1490720      STATUS: Conferido     23971     Nº:LAMARELO125/2014
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade: 
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  9 - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
Habilidade:  H30 - Relacionar as tecnologias da comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.Detalhamento:  H30 - Relacionar as tecnologias da comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.
Adaptado: Enem, 2014
          Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é livre para expressar e discutir o que quiser na atividade da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que compõem o todo do texto veiculado pela internet, por meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter como única função a exposição de vida e/ou rotina de alguém — como em um diário pessoal —, função para qual serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo também que seja um espaço para a discussão de ideias, trocas e divulgação de informações.
          A produção dos blogs requer uma relação de troca, que acaba unindo pessoas em torno de um ponto de interesse comum. A força dos blogs está em possibilitar que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, publique suas ideias e opiniões na web e que milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre o que foi escrito, criando um grande debate aberto a todos.

LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais. Disponível em: www.fateczl.edu.br. Acesso em: 29 abr. 2013 (adaptado).

De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua função inicial e vem se destacando como
A)estratégia para estimular relações de amizade
B)espaço para exposição de opiniões e circulação de ideias.
C)gênero discursivo substituto dos tradicionais diários pessoais.
D)ferramenta para aperfeiçoamento da comunicação virtual escrita.
E)recurso para incentivar a ajuda mútua e a divulgação da rotina diária.

  1. Não indicado.
  2. * O blog ultrapassou a sua função inicial de veiculação da expressão individual, para tornar-se um “espaço para  a  discussão  de  ideias,  trocas  e  divulgação  de informações”.

    Disponível em: http://www.vestibular1.com.br/resultados/provas_enem.html. Acesso em: 16 jul. 2015.
  3. Não indicado.
  4. Não indicado.
  5. Não indicado.



comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1490724      STATUS: Conferido     23971     Nº:LAMARELO119/2013
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade: 
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  1 - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
Habilidade:  H3 - Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.Detalhamento:  H3 - Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
Habilidade:  H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.Detalhamento:  H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
Adaptado: Enem, 2013

Disponível em: http://clubedamafalda.blogspot.com.br. Acesso em: 21 set. 2011.

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)
A)emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.
B)uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.
C)retomada do substantivo "mãe", que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.
D)utilização da forma pronominal "la", que reflete um tratamento formal do filho em relação à "mãe".
E)repetição da forma verbal "é", que reforça a relação de adição existente entre as orações.

  1. * A conjunção adversativa “mas” opõe o conceito negativo da preguiça como “mãe de todos os vícios” ao respeito que a maternidade impõe. A quebra da expectativa, portanto, consiste em transformar a preguiça em algo conveniente, conforme a imagem sugere.

    Disponível em: http://www.vestibular1.com.br/resultados/provas_enem.htm. Acesso em: 16 jul. 2015.
  2. Não indicado.
  3. Não indicado.
  4. Não indicado.
  5. Não indicado.



comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1490730      STATUS: Conferido     23971     Nº:LAMARELO124/2013
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade: 
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
Habilidade:  H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.Detalhamento:  H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
Adaptado: Enem, 2013
          Na verdade, o que se chama genericamente de índios é um grupo de mais de trezentos povos que, juntos, falam mais de 180 línguas diferentes. Cada um desses povos possui diferentes histórias, lendas, tradições, conceitos e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobre o tempo e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades apresentam a profunda comunhão com o ambiente em que vivem, o respeito em relação aos indivíduos mais velhos, a preocupação com as futuras gerações, e o senso de que a felicidade individual depende do êxito do grupo. Para eles, o sucesso é resultado de uma construção coletiva. Estas ideias, partilhadas pelos povos indígenas, são indispensáveis para construir qualquer noção moderna de civilização. Os verdadeiros representantes do atraso no nosso país não são os índios, mas aqueles que se pautam por visões preconceituosas e ultrapassadas de “progresso”.

AZZI, R. As razões de ser guarani-kaiowá. Disponível em: www.outraspalavras.net. Acesso em: 7 dez. 2012.

Considerando-se as informações abordadas no texto, ao iniciá-lo com a expressão “Na verdade”, o autor tem como objetivo principal
A)
expor as características comuns entre os povos indígenas no Brasil e suas ideias modernas e civilizadas.
B)
trazer uma abordagem inédita sobre os povos indígenas no Brasil e, assim, ser reconhecido como especialista no assunto
C)
mostrar os povos indígenas vivendo em comunhão com a natureza, e, por isso, sugerir que se deve respeitar o meio ambiente e esses povos.
D)
usar a conhecida oposição entre moderno e antigo como uma forma de respeitar a maneira ultrapassada como vivem os povos indígenas em diferentes regiões do Brasil.
E)
apresentar informações pouco divulgadas a respeito dos indígenas no Brasil, para defender o caráter desses povos como civilizações, em contraposição a visões preconcebidas.

  1. Não indicado.
  2. Não indicado.
  3. Não indicado.
  4. Não indicado.
  5. * O texto apresenta informações pouco conhecidas que contrariam a ideia preconcebida de que os povos indígenas não são civilizados. Disponível em: http://www.vestibular1.com.br/resultados/provas_enem.htm. Acesso em: 16 jul. 2015.

    Disponível em: http://www.vestibular1.com.br/resultados/provas_enem.htm. Acesso em: 16 jul. 2015.


comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1490678      STATUS: Conferido     23971     Nº:TLR036
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade:  3
CBC1 - Eixo:  I - Compreensão e Produção de TextosTema:  1 - Gêneros
Subtema:  Não temTópico:  1 - Contexto de produção, circulação e recepção de textos
Habilidade:  1.0 - Considerar os contextos de produção, circulação e recepção de textos, na compreensão e na produção textual, produtiva e autonomamente.Detalhamento:  1.5 - Reconhecer semelhanças e diferenças de tratamento dado a um mesmo tópico discursivo em textos de diferentes gêneros.
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
Habilidade:  H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.Detalhamento:  H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
Enem - Eixo:  0 - Objeto de ConhecimentoTema:  0 - Não Há
Subtema:  Não temTópico:  0 - Não Há
Habilidade:  1.7 - Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da língua: norma culta e variação linguística.Detalhamento:  1.7.1 - Uso dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais.
Adaptado: IA, 2015
          O Texto I retrata a fala de uma mulher de 46 anos e o Texto II, de um homem de 45. Ambos, gravados na década de 90, são amostras da linguagem oral de pessoas do Rio de Janeiro e integram o corpus do projeto Norma Linguística Urbana Culta do Rio de Janeiro(NURC-RJ).
TEXTO I
TEXTO II
          LOC. – A praça é, adorável, adorável, cheia de árvores, é, com bancos aqueles bancos de madeira mesmo sabe, com chafariz no meio, sabe um chafariz até assim meio metido, sabe assim, com ares, de um monumento mas uma coisa, e, aqueles brinquedinhos de criança, então é uma praça, que ela ainda não decaiu, entendeu, porque tem muito aposentado. Você vai lá tem muito velhinho velhinhos, é, muita criança brincando, e agora tem muita gente andando, em volta da praça, fazendo exercício né.

Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/nurc-rj/. Acesso em:
24 jun. 2015 (modificado).


    
          LOC. – Não não é possível porque, eu tenho, quer dizer, pro trabalho eu procuro, uma roupa mais cômoda possível né mas. Então geralmente é uma calça jeans, como essa que eu tô usando aqui, é, sapato, confortável, quer dizer, tipo, um mocassim, uma coisa que, realmente, que dê pra, pra mim andar, que cê já notou que nesses corredores aqui a gente vai de um lado e pro outro, no fim do dia a gente andou alguns quilômetros né, então a gente anda muito aqui, então eu digo que a minha roupa é, é assim, é um dia eu uso uma camisa, que é a primeira que eu pego no, no guarda-roupa.

Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/nurc-rj/. Acesso em:
24 jun. 2015.

Fatores como a faixa etária, a região, o gênero, a escolaridade e o contexto comunicativo condicionam a variação linguística. Nos textos apresentados, percebe-se que há diferenças na linguagem dos entrevistados. Essa variação é condicionada em função de fatores    
A)
estilísticos, visto que a circunstância exigiu da mulher uma linguagem mais formal, enquanto o homem fala de forma descontraída devido sua intimidade com o entrevistador.
B)
geográficos, visto que esses falantes nasceram em regiões diferentes do Brasil e, por isso, usam palavras que remetem a uma determinada cultura local.
C)
históricos, no que tange à diferença de época, porque há a presença de arcaísmos e neologismos na transcrição das falas dos entrevistados.
D)
interindividuais, no que tange à diferença etária dos entrevistados, já que a mulher, por ser um pouco mais velha, utiliza palavras obsoletas, enquanto o homem usa gírias.
E)
socioculturais, no que tange à diferença de gênero, pois a mulher, diferentemente do homem, apropriou-se de palavras diminutivas em sua fala.

  1. INCORRETA. Não é possível afirmar se, no momento da gravação, a situação era formal ou informal. Todavia, percebe-se que ambos os textos trazem marcas de informalidade, uma vez que são descontraídos.
  2. INCORRETA. Não há palavras que remetem a uma região, como, por exemplo, “mandioca” “macaxeira” e “aipim”. Outrossim, as amostras da linguagem oral pertencem a cariocas e fazem parte do NURC-RJ.
  3. INCORRETA. Como evidenciado no enunciado, as gravações foram feitas na década de 90, portanto, não se espera diferenças históricas significativas na fala dos dois entrevistados. Também, não há indícios de arcaísmos e nem neologismos nos textos.
  4. INCORRETA. A faixa etária influencia na variação linguística. Adolescentes, por exemplo, tendem a usar mais gíria, enquanto alguns idosos ainda usam palavras que já estão caindo em desuso. No entanto, os entrevistados têm idades próximas e não fazem o uso de palavras obsoletas nem de gírias.
  5. * CORRETA. A variação diastrática pode ser observada ao comparar os dois textos. A mulher utilizou palavras diminutivas (brinquedinhos e velhinhos), diferentemente do homem. Essa característica é evidenciada nas falas de indivíduos pertencentes ao gênero feminino.




comentar questão(não obrigatório)
QUESTÃO 1490728      STATUS: Conferido     23971     Nº:LAMARELO121/2013
Nível:  EnemDisciplina:  Linguagens, Códigos e suas TecnologiasDificuldade: 
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  6 - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
Habilidade:  H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.Detalhamento:  H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.
Enem - Eixo:  0 - HabilidadeTema:  0 - Não há
Subtema:  Não temTópico:  8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
Habilidade:  H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.Detalhamento:  H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
Adaptado: Enem, 2013
          Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.

RODRIGUES, S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:
A)
“[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
B)
“Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
C)
“O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos astros sobre os homens’.”
D)
“O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
E)
“Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

  1. Não indicado.
  2. Não indicado.
  3. Não indicado.
  4. Não indicado.
  5. * A  forma  verbal  “fizesse” tem  sujeito  elíptico, pois  se refere  ao  termo  “agarrar,  mencionado  no  período anterior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário