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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Literatura

A palavra Literatura vem do latim "litteris" que significa "Letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. 
( Retórica (do latim rhetorica, originado no grego ῥητορικὴ τέχνη [rhêtorikê], literalmente a arte/técnica de bem falar, do substantivo rhêtôr, «orador») é a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.)



Um escritor é um ser social e, inserido na realidade de um povo, capta situações e sensações, recriando a realidade ou transfigurando-a. A literatura pode ser uma fotografia de seu tempo e servir a uma causa político-ideológica ou a uma luta social, sem jamais se desvincular de seu propósito artístico.                                                              

                                                                               Bicho
Vi ontem um bicho 
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira

A literatura é livre para subverter regras gramaticais e para conferir plurissignificação às palavras em busca de novos sentidos. Além do importante papel social, pode também (e jamais deve desvincular-se deste fim) proporcionar prazer ao leitor, resgatando assim a função hedonística que predominava em seus primórdios, conduzindo-o a mundos imaginários capazes de despertar sua sensibilidade.

Arte

A designação do termo Arte vem do latim Ars, que significa habilidade. É definida como uma atividade que manifesta a estética visual, desenvolvida por artistas que se baseiam em suas próprias emoções. Geralmente a arte é um reflexo da época e cultura vivida. A Arte existe desde os primeiros indícios do desenvolvimento do homem, inicialmente utilizada para suprir necessidades de sobrevivência, como utensílios de cozinha e inscrições em cavernas. No Século V a. C., era considerada técnica, do grego tékn, onde esculturas e pinturas eram aprimoramentos técnicos.

A Arte é desenvolvida com o intuito de mostrar o pensamento do artista e expressar os sentimentos, por meio de correntes de estilo e estéticas diferentes. Estilo e Estética são as suas manifestações. Estilo é a forma da obra e Estética é o fundamento da Arte. Cada qual interpreta os cenários e objetos de uma maneira única e singular, o que caracteriza o movimento que a nomeia. Dentre os movimentos artísticos existentes, pode-se destacar: Abstracionismo, Arcadismo, Art Déco, Art Nouveau, Arte Bizantina, Arte Cristã Primitiva, Arte Egípcia, Arte Gótica, Arte Grega, Arte Romana, Arte Rupestre, Barroco, Bauhaus, Classicismo, Concretismo, Construtivismo, Cubismo, Dadaísmo, Expressionismo, Fauvismo, Futurismo, Impressionismo, Maneirismo, Minimalismo, Modernismo, Naturalismo, Neoclassicismo, Neo-Concretismo, Neo-realismo, Nouvelle Vague, Parnasianismo, Pop Art, Primitivismo, Realismo, Regionalismo, Renascimento, Romantismo, Simbolismo, Surrealismo e Tropicalismo.

Além das correntes mencionadas a Arte o a obra artística, são também manifestadas através de tecnologias, com diversos meios como no rádio (músicas e melodias) fotografia, dança, cinema e televisão (a qual possui um papel importante de difusor de informações artísticas). Além de museus (manuscritos, esculturas e pinturas). A Internet pode ser considerada como uma ponte, que faz a ligação entre o público e a arte. Visto os inúmeros meios de se transmitir a Arte, o entendimento e a compreensão da mesma refere-se ao conhecimento, bagagem cultural e de vida das pessoas.

A capacidade do artista de ler e interpretar a vida, com tamanha sensibilidade e a expressar em forma de pinturas, músicas e outras obras, é o que se denomina Arte. A Arte pode ser expressada através da escultura, como Davi, de Michelangelo. Em partituras de Ravel ou quadros de Van Gogh, Picasso, Dali entre outros expoentes de movimentos artísticos. A Arte é transmitida através do artista, o qual utiliza a criatividade para externar a obra, cuja inspiração se revela pela percepção da vida.

Por meio de manifestações artísticas e obras, é possível conhecer a cultura de uma sociedade ou de um grupo. Portanto a Arte preserva e mantém viva os aspectos, que marcaram e definiram a característica de um povo. Estudiosos e historiadores afirmam que a Arte, seja visual, sonora ou de interpretação, permite as pessoas observarem o mundo e ávida, de diferentes prismas, o que sugere mais debate a população.

Fontes:
http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=192
http://tinaborges.blogspot.com/2009/07/definicao-de-arte-o-que-podemos-falar-e.html
http://www.pitoresco.com.br/art_data/arte/

Arquivado em: Artes

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Matriz de referência Língua Portuguesa - 9º ano

Matriz de referência- SIMAVE- PROEB

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA 9º ANO DO E.F. E 3º ANO DO E. M. MATRIZ DE REFERÊNCIA- SIMAVE/PROEB LÍNGUA PORTUGUESA- 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E 3º ANO DO ENSINO MÉDIO-TÓPICO E SEUS DESCRITORES


I- PROCEDIMENTOS DE LEITURA

 D1 Identificar o tema ou o sentido global de um texto.
 D2 Localizar informações explícitas em um texto.
 D3 Inferir informações implícitas em um texto.
 D5 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão.
D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

II-IMPLICAÇÃO DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO

D6 Identificar o gênero de um texto.
D7 Identificar a função de textos de diferentes gêneros.
D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal.

III-RELAÇÃO ENTRE TEXTOS
D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema.

IV- COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

 D11 Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções , advérbios,etc.
D12 Estabelecer a relação entre causa e consequência entre partes e elementos do texto.
D15 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
D16 Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de concordância verbal e nominal.
D19 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõe a narrativa
 D14 Identificar a tese de um texto.
D26 Estabelecer relações entre a tese de um texto e os argumentos oferecidos para sustentá-la
D27 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto

V- RELAÇÃO ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO
D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.
D28 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão  
D21 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações
 D25 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos e morfossintáticos

VI- VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
D13 Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor interlocutor




Orientações para trabalhar descritores do PROEB - 9º ano (Língua Portuguesa).

I- Procedimentos de leitura

D1- Identificar o tema ou o sentido global de um texto.

O tema é o eixo sobre o qual o texto se estrutura. A percepção do tema responde a uma questão essencial para a leitura: “O texto trata de quê?” A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor refere-se ao reconhecimento pelo aluno do assunto principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. Para que o aluno identifique o tema, é necessário que relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno identifique o tema ou o assunto principal do texto.

D2- Localizar informações explícitas em um texto

A habilidade que pode ser avaliada por este descritor, relaciona-se à localização pelo aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto-base que dá suporte ao item, no qual o aluno é orientado a localizar as informações solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto.

 D3 - Inferir informações implícitas em um texto.

As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes claramente na base textual, mas podem ser construídas pelo leitor por meio da realização de inferências que as marcas do texto permitem. Alem das informações explicitamente enunciadas, há outras que podem ser pressupostas e, consequentemente, inferidas pelo leitor. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma ideia implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as ações externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do gênero textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o aluno apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações que vão além do que está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao que está enunciado no texto, ele vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse movimento, são estabelecidas de relações entre o texto e o seu contexto pessoal. Por exemplo, solicita-se que o aluno identifique o sentido da ação dos personagens ou o que determinado fato desperte nos personagens, entre outras coisas.

D5 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras seu sentido conotativo. Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas, a fim de se chegar a informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno, ao inferir o sentido da palavra ou expressão, seleciona informações também presentes na superfície textual e estabelece relações entre essas informações e seus conhecimentos prévios.

D10 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno identificar, no texto, um fato relatado e diferenciá-lo do comentário que o autor, ou o narrador, ou o personagem fazem sobre esse fato. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno é solicitado a distinguir partes do texto que são referentes a um fato e partes que se referem a uma opinião relacionada ao fato apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum outro personagem. Há itens que solicitam, por exemplo, que o aluno identifique um trecho que expresse um fato ou uma opinião, ou então, dá-se a expressão e pede-se que ele reconheça se é um fato ou uma opinião.

II – Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto

D6 – Identificar o gênero de um texto

 Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio de textos. E cada texto realiza sempre um gênero textual. Cada vez que nos expressamos linguisticamente estamos fazendo algo social, estamos agindo, estamos trabalhando. Cada produção textual, oral ou escrita, realiza um gênero. Pode - se dizer que os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Assim, identificar o gênero de um texto é, pela sua estrutura e função, identificar se o texto pertence a gêneros como: anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias, etc.

 D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros

Com relação ao gênero textual, faz-se necessário pensar que a função é a característica mais importante a ser levada em consideração. Diversos gêneros apresentam funções diferentes, tais como informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, solicitar, entre outras. Para desenvolver essa habilidade sugere-se a leitura e comparação de diferentes gêneros, dando ênfase à função dos textos. Questões abertas sobre a finalidade de gêneros e textos e questões de múltipla escolha com o mesmo objetivo podem ser elaboradas para isso.

D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal

Para desenvolver essa habilidade, é fundamental que os alunos leiam textos que contenham linguagem não verbal variada. O ideal é desenvolver atividades que alie o texto verbal ao texto não verbal, como ilustrações, esquemas, gráficos, tabelas, quadros, e/ou outras figuras diversas.

III – Relação entre textos

D18 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

Para fazer com que os alunos desenvolvam essa habilidade é importante escolher, para leitura e interpretação, textos que tratem do mesmo fato ou mesmo tema e levar os alunos a uma leitura crítica e comparativa desses textos. As questões elaboradas para exploração dessa habilidade também podem ser de diferentes tipos, tomando-se o cuidado de centrar nas posições ou opiniões diferentes (o que não quer dizer que devem ser contrárias) que os textos apresentam. É importante também que se tomem textos que sejam passíveis de comparação no que está em observação.

D20 - Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. Ao comparar textos que tratam do mesmo tema, podem ser observadas questões concernentes à produção e recepção de textos. Tanto produção quanto recepção fazem parte do macro contexto, da situação ao entorno do texto, sendo determinantes, às vezes na construção dos sentidos. O desenvolvimento dessa habilidade se dá na leitura de mais de um texto com o mesmo tema e na comparação das características de produção e recepção de tais textos, levando a diferenças textuais. No que se refere às questões, diferentes tipos podem ser elaborados, desde que explorem o objetivo de estudo específico desse tópico.

IV – Coerência e coesão no processamento do texto

 D11- Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.

As habilidades que podem ser avaliadas por este descritor, relacionam-se ao reconhecimento das relações de coerência no texto em busca de uma concatenação perfeita entre as partes do texto, as quais são marcadas pelas conjunções, advérbios, etc., formando uma unidade de sentido. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitado ao aluno, a percepção de uma determinada relação lógico discursiva, enfatizada, muitas vezes, pelas expressões de tempo, de lugar, de comparação, de oposição, de causalidade, de anterioridade, de posteridade, entre outros e, quando necessário, a identificação dos elementos que explicam essa relação.

 D12 - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

 Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade do aluno em identificar o motivo pelo qual os fatos são apresentados no texto, ou seja, o reconhecimento de como as relações entre os elementos organizam-se de forma que um torna-se o resultado do outro. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno estabelece relações entre as diversas partes que o compõem, averiguando as relações de causa e efeito, problema e solução, entre outros.

 D15 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade.

 As habilidades que podem ser avaliadas por este descritor relacionam-se ao reconhecimento da função dos elementos que dão coesão ao texto. Dessa forma, eles poderão identificar quais palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para facilitar a continuidade do texto e a compreensão do sentido. Trata-se, portanto, do reconhecimento, por parte do aluno, das relações estabelecidas entre as partes do texto.

D16 – Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de concordância verbal e nominal

As habilidades que podem ser avaliadas por este descritor relacionam-se ao reconhecimento da função dos elementos que dão coesão ao texto. Os alunos poderão identificar quais verbos estão concordando com quais substantivos, sendo que estes podem estar no mesmo período ou em períodos mais distantes dos verbos (o que dificulta sua identificação) . Também poderá ser cobrada a concordância entre nomes - substantivo, pronome ou mesmo numeral substantivo e as demais palavras que a eles se ligam para caracterizá-los sejam artigos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e adjetivos. Trata-se, portanto, do reconhecimento, por parte do aluno, dos mecanismos de concordância verbal e nominal.

D19 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno em reconhecer os fatos que causam o conflito ou que motivam as ações dos personagens, originando o enredo do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitado ao aluno que identifique os acontecimentos desencadeadores de fatos apresentados na narrativa, ou seja, o conflito gerador, ou o personagem principal, ou o narrador da história, ou o desfecho da narrativa.

D14 - Identificar a tese de um texto.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer o ponto de vista ou a ideia central defendida pelo autor. A tese é uma proposição teórica de intenção persuasiva, apoiada em argumentos contundentes sobre o assunto abordado.

 D26 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno em estabelecer a relação entre o ponto de vista do autor sobre um determinado assunto e os argumentos que sustentam esse posicionamento. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitado ao aluno que identifique um argumento entre os diversos que sustentam a proposição apresentada pelo autor. Pode-se, também, solicitar o contrário, que o aluno identifique a tese com base em um argumento oferecido pelo texto.

D27 - Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

 Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a estrutura e a organização do texto e localizar a informação principal e as informações secundárias que o compõem. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual pode ser solicitado ao aluno que ele identifique a parte principal ou outras partes secundárias na qual o texto se organiza.

V- Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido

D23 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

Para trabalhar essa habilidade, é importante escolher textos humorísticos que sejam acessíveis à faixa etária dos receptores, e que exijam conhecimentos que eles possuam. Muitas vezes o humor vai depender de uma outra leitura, de um conhecimento do entorno do texto ou de elementos externos a ele. Pode-se, também, fornecer conhecimentos prévios que, porventura, os alunos não tenham, para o texto se tornar mais acessível. Diversas questões podem ser propostas para a averiguação desse objetivo, mas uma é bem simples: ver se os receptores acharam graça, se se divertiram na leitura do texto proposto. É interessante pensar que se não houve construção do humor ou ironia, é provável que alguns pressupostos para a leitura do texto não eram conhecidos pelos receptores , então esses pressupostos precisam ser mais bem trabalhados.

 D28 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão

Estão envolvidos aqui, recursos de produção de sentido que devem funcionar como pistas para o receptor. No caso de o produtor utilizar determinadas palavras ou expressões em detrimento de outras, pode-se esperar que esse uso corresponda a uma intenção específica de criar sentidos também específicos no texto. As questões propostas para explorar essa habilidade se baseiam na abordagem da construção de sentido em textos que utilizam palavras/expressões específicas na construção de seu significado.

D21 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações

A pontuação ou outras notações (disposição do texto no papel, diagramação,etc.) podem criar efeitos diversos de sentido: humor, ironia, realce, ênfase, entre muitos outros. Diversas questões podem ser propostas para explorar essa habilidade, mas o principal é abordar a interpretação textual levando em conta tais elementos de produção de sentido. Inclui-se que é bom variar os sentidos construídos com tais recursos.

 D25 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos ou morfossintáticas

A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor, refere-se à identificação pelo aluno do sentido que um recurso ortográfico, como, por exemplo, diminutivo ou, aumentativo de uma palavra, entre outros, e/ou os recursos morfossintáticos (forma que as palavras se apresentam), provocam no leitor, conforme o que o autor deseja expressar no texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual se requer que o aluno identifique as mudanças de sentido decorrentes das variações nos padrões gramaticais da língua (ortografia, concordância, estrutura de frase, entre outros) no texto.

VI – Variação Linguística

D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

 Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade do aluno em identificar quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, por meio da presença de marcas linguísticas (o tipo de vocabulário, o assunto, etc.), evidenciando, também, a importância do domínio das variações linguísticas que estão presentes na nossa sociedade. Essa habilidade é avaliada em textos nos quais o aluno é solicitado a identificar o locutor e o interlocutor do texto nos diversos domínios sociais, como também são exploradas as possíveis variações da fala: linguagem rural, urbana, formal, informal, incluindo também as linguagens relacionadas a determinados domínio sociais, como, por exemplo, cerimônias religiosas, escola, clube, etc.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Se a escola fosse uma orquestra

Escola Estadual "Prof. João Menezes"
Professora Língua Portuguesa: Tânia Maria Alves
   

                      Se a escola fosse uma orquestra
Se a escola fosse uma orquestra, seria possível ouvir-se a sinfonia da compreensão humana?
Como haver sinfonia se cada músico está com seu instrumento em um tom? Onde está o autor da sinfonia? Ou será que a orquestra é que não quer tocá-la?
A orquestra está desafinada.
E o maestro? Deve ser responsabilizado pelo insucesso?
E os ouvintes, por que não gritam?
Estão mudos?
Não; não sabem gritar.
Gritam , às vezes, buscando em outro músico o fracasso advindo do tom desafinado que emitem.
E você? Também é músico nesta orquestra?
A escola nunca será orquestra, se cada músico não se afinar. Os músicos devem interpretar a partitura da compreensão humana, para atender a cada ouvinte na sua individualidade.
Não basta simplesmente tocar.
A harmonia entre os músicos e os ouvintes é a compreensão, o respeito, a doação, o "assumir", é a responsabilidade, o envolvimento com o trabalho.
Reaja diante da música. Se um tom soa-lhe desafinado, pare.
O ponto de espera é calmo e longo; com sua ajuda virá outra música.
Com certeza será o início de uma verdadeira orquestra onde todos possam entoar a música da Paz, da Harmonia, da Colaboração, do Respeito Mútuo.
(autor desconhecido)



domingo, 29 de janeiro de 2017

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Estudar faz bem!

Estudar faz bem!

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO


Unifesp 2012
Instrução: Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 03.
É fácil errar quando uma empresa ou seus dirigentes não têm clareza sobre o que de fato significam as bonitas palavras que estão em suas missões e valores ou em seus relatórios e peças de marketing. Infelizmente, não passa um dia sem vermos claros sintomas de confusão. O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta seletiva e já sai por aí se intitulando “sustentável”? Ou da que anuncia sua “responsabilidade social” divulgando em caros anúncios os trocados que doou a uma creche ou campanha de solidariedade? Na melhor das hipóteses, elas não entenderam o significado desses conceitos. Ou, se formos um pouco mais críticos, diremos tratar-se de oportunismo irresponsável, que não só prejudica a imagem da empresa mas — principalmente — mina a credibilidade de algo muito sério e importante. Banaliza conceitos vitais para a humanidade, reduzindo-os a expressões efêmeras, vazias.
(Guia Exame — Sustentabilidade, outubro de 2008.)
01-O texto faz uma crítica ao
A)uso inexpressivo de expressões efêmeras e vazias, o que coíbe a prática do oportunismo irresponsável.
B) trabalho social das empresas, que priorizam ações sociais sem utilizarem um marketing adequado.
C) discurso irresponsável das empresas que, na verdade, destoa das práticas daqueles que o proferem.
D) excesso de discursos sobre sustentabilidade e responsabilidade em empresas engajadas em assuntos de natureza social.
E) uso indiscriminado do marketing na divulgação da responsabilidade social das empresas.
02- Considerando o ponto de vista do autor, a frase — O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta seletiva e já sai por aí se intitulando “sustentável”? — deixa evidente que uma empresa
A)pode prescindir do real sentido do termo “sustentável”.
B) já é sustentável, quando começa a fazer coleta seletiva.
C) deve fazer seu marketing desatrelado de sua prática.
D)deve consolidar suas práticas antes de defini-las.
E) começa mal, caso se dedique à coleta seletiva.
03- No contexto, as palavras mina e efêmeras assumem, respectivamente, o sentido de
A) abala e passageiras.                       D) atenua e perenes.
B) reduz e mensuráveis.              E) reforça e duradouras.
C) altera e transitórias.

Protocolo de Kyoto - O que é, objetivos, ações, diminuição do aquecimento global, gases poluentes

Fique de olho!!!


Introdução 

O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado em 15 de março de 1998, que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes, são responsáveis pelo efeito estufa e o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto (Japão).

Objetivos e Informações 

No documento, há um cronograma em que os países são obrigados a reduzir, em 5,2%, a emissão de gases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012 (primeira fase do acordo). Os gases citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias.


A emissão destes poluentes deve ocorrer em vários setores econômicos e ambientais. Os países devem colaborar entre si para atingirem as metas. O protocolo sugere ações comuns como, por exemplo:


- aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveisenergia eólicabiomassa e solar);


- proteção de florestas e outras áreas verdes;


- otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional;


- diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico;

- definição de regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos quando há a redução da emissão de gases poluentes).


Expectativas 

Os especialistas em clima e meio ambiente esperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Desta forma, o ser humano poderá evitar as catástrofes climáticas de alta intensidade que estão previstas para o futuro.

Resultados do Protocolo de Kyoto após 10 anos

Em 2015 completou 10 anos da entrada em vigor do acordo mundial que visa reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Porém, dados divulgados em fevereiro de 2015 apontam que o acordo não atingiu seus objetivos iniciais, pois entre os anos de 2005 e 2012 houve um aumento da emissão mundial destes gases em 16,2%.

Por outro lado, especialistas em clima afirmam que o pacto gerou alguns benefícios. Estes estudiosos dizem que se não houvesse o Protocolo de Kyoto, as emissões de gases do efeito estufa teriam sido muito maiores, aumentando os efeitos nocivos do aquecimento global no planeta. O protocolo também foi benéfico no sentido de incentivar a adoção de medidas governamentais práticas como o objetivo de diminuir os impactos climáticos negativos. Também foi positivo, pois alertou a população mundial para o problema das mudanças climáticas, além de estimular o uso de fontes de energia limpa (eólica e solar).

Vale lembrar que o Protocolo de Kyoto ainda está em vigor, pois houve o estabelecimento de novas metas que deverão ser alcançadas até o ano de 2020. O grande problema é que, até o começo de 2015, apenas 23 países tinham aderido aos novos objetivos do acordo.

Agenda 21- O que é a Agenda 21, objetivos, Eco-92, informações sobre a Agenda 21, temas, Rio-92


Fique de olho!!!



O que é a Agenda 21 
Agenda 21 é um conjunto de resoluções tomadas na conferência internacional Eco-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro entre 3 e 4 de junho de 1992. Organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) contou com a participação de 179 países e resultou em medidas para conciliar crescimento econômico e social com a preservação do meio ambiente. Na Agenda 21 cada país definiu as bases para a preservação do meio ambiente em seu território, possibilitando o desenvolvimento sustentável.

Principais temas tratados na Agenda 21

- Combate à pobreza.
- Cooperação entre as nações para chegar ao desenvolvimento sustentável.
- Sustentabilidade e crescimento demográfico.
- Proteção da atmosfera.
- Planejamento e ordenação no uso dos recursos da terra.
- Combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo.
- Combate à desertificação e seca.
- Preservação dos diversos ecossistemas do planeta com atenção especial aos ecossistemas frágeis.
- Desenvolvimento rural com sustentabilidade.
- Preservação dos recursos hídricos, principalmente das fontes de água doce do planeta.
- Conservação da biodiversidade no planeta.
- Tratamento e destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos, hospitalares, tóxicos, radioativos).
- Fortalecimento das ONGs na busca do desenvolvimento sustentável.
- Educação como forma de conscientização para as questões de proteção ao meio ambiente.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar - 3 Rs da Sustentabilidade Significado, práticas para o desenvolvimento sustentável, os 3 Rs da sustentabilidade e sua importância



Fique de olho!!!!



Significado

Também conhecido como os 3 Rs da sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), são ações práticas que visam estabelecer uma relação mais harmônica entre consumidor e Meio Ambiente. Adotando estas práticas, é possível diminuir o custo de vida (reduzir gastos, economizar), além de favorecer o desenvolvimento sustentável (desenvolvimento econômico com respeito e proteção ao meio ambiente). 

Reduzir

Se prestarmos atenção nas compras que realizamos no cotidiano e nos serviços que contratamos, perceberemos que adquirimos muitas coisas que não precisamos ou que usamos poucas vezes. Portanto, reduzir significa comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios. O consumo consciente é importante não só para o bom funcionamento das finanças domésticas como também para o Meio Ambiente.

Ações práticas para reduzir:

- Uso racional da água: não desperdiçar, tomar banhos curtos, não usar água para lavar a calçada, fechar a torneira quando estiver escovando os dentes, não deixar que ocorra vazamentos na rede de águas, etc.

- Economia de energia: usar aquecimento solar nas casas, apagar as lâmpadas de cômodos desocupados, usar lâmpadas fluorescentes, usar o chuveiro elétrico para banhos curtos, etc.

- Economia de combustíveis: fazer percursos curtos a pé ou de bicicleta. Gera economia, faz bem para a saúde e ajuda e diminuir a poluição do ar.

Reutilizar

Jogamos muitas coisas no lixo que poderiam ser reutilizadas para outros fins. Reutilizando, geramos uma boa economia doméstica, além de estarmos colaborando para o desenvolvimento sustentável do planeta. Isto ocorre, pois tudo que é fabricado necessita do uso de energia e matéria-prima. Ao jogarmos algo no lixo, estamos também desperdiçando a energia que foi usada na fabricação, o combustível usado no transporte e a matéria prima empregada. Sem contar que, se este objeto não for descartado de forma correta, ele poderá poluir o meio ambiente. 

Vale lembrar que a doação também pode ser uma boa alternativa, pois outra pessoa que necessita pode utilizar aquele objetivo que você não quer mais.

Ações práticas para reutilizar:

- Uma roupa rasgada pode ser costurada ou ser transformada em outra peça (uma calça pode virar uma bermuda, por exemplo).

- Computadores, impressoras e monitores podem ser doados para entidades sociais que vão utilizá-los com pessoas carentes.

- Potes e garrafas de plástico podem ser transformados em vasos de plantas.

- Folhas de papel com impressão em apenas um lado podem ser transformadas em papel de rascunho, ao usar o lado em branco.

- Um móvel (armário, sofá, guarda-roupa, estante, escrivaninha, mesa, cadeira, etc) quebrado não precisa ir parar no lixo. Eles podem ser consertados ou doados.

- A água usada para lavar roupa pode ser reutilizada para lavar o quintal.

- Com criatividade e embalagens, palitos e potes de plástico é possível criar vários brinquedos interessantes.

Reciclar

A reciclagem é quase uma obrigação nos dias de hoje. O primeiro passo é separar o lixo reciclável (plástico, metais, vidro, papel) do lixo orgânico. O reciclável deve ser encaminhado para empresas ou cooperativas de trabalhadores de reciclagem, pois serão transformados novamente em matéria-prima para voltar ao ciclo produtivo. Além de gerar renda e emprego para pessoas que trabalham com reciclagem, é uma atitude que alivia o Meio Ambiente de resíduos que vão levar anos ou séculos para serem decompostos.

Ações práticas para reciclar:

- Separar em casa o lixo orgânico do lixo reciclável. Este último deve ser encaminhado para pessoas que trabalham com reciclagem ou empresas recicladoras.

Sustentabilidade, esse é o tema do ano de 2017 em minhas aulas!!!

Estou animada!!! O tema é muito rico e prazeroso. Estou me preparando para o início do ano letivo. Com certeza será um bom ano! Trabalharei com os 8º, 9º e 1º ano EM. 




O que é (definição)

A sustentabilidade na escola pode ser definida como um conjunto de práticas e ensinamentos, que ocorrem dentro do ambiente escolar, voltados para o desenvolvimento sustentável do planeta.

Importância e o ensino sobre o desenvolvimento sustentável

Num mundo em que os recursos naturais estão cada vez mais escassos e o meio ambiente sofre processos de degradação, a sustentabilidade nas escolas é de extrema importância.

Os alunos (crianças e adolescentes) de hoje serão os responsáveis pelas ações econômicas, políticas e administrativas do futuro. Logo, é importante que estes conheçam a importância de preservar o meio ambiente e de usar os recursos naturais de forma racional.

Além de conhecimentos teóricos nesta área, a escola deve trabalhar também com ações sustentáveis práticas, que criem hábitos e responsabilidades nos alunos para ações atuais e futuras. Vale ressaltar também, que a escola deve trabalhar para que a consciência sustentável formada nos alunos possa chegar até as famílias e outros grupos sociais e ambientes frequentados por estes estudantes.

Não podemos deixar de destacar a ação educadora dos professores neste processo. É de fundamental importância que estes não atuem como meros transmissores de conteúdos sobre a sustentabilidade. Devem acreditar e praticar, motivar e se envolver nos projetos e ações para que os bons resultados sejam colhidos.

Exemplos de ações sustentáveis nas escolas:

- Criação de sistemas de reciclagem do lixo.

- Desenvolvimento de projetos voltados para a reutilização de materiais recicláveis (enfeites, papel reciclável, utensílios domésticos e etc).

- Criação, no espaço escolar, de uma horta orgânica, mantida pelos próprios alunos. Os vegetais colhidos podem ser utilizados na elaboração de lanches e merendas para os alunos ou, até mesmo, doados para instituições sociais e famílias carentes.

- Desenvolvimento de programas voltados para o plantio de árvores nas escolas ou na comunidade.

- Ações voltadas para o uso racional (com economia) de água e energia elétrica, evitando ao máximo o desperdício.

- Colocação, num espaço da escola, de recipientes destinados ao descarte de pilhas e baterias usadas. Estas deverão ser entregues à empresas que fazem o descarte adequado.

- Projeção, para os alunos, de filmes e documentários que mostrem os impactos ambientais provocados por ações humanas. Esta ação destina-se a informação e tomada de consciência por parte dos alunos.