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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Um fantasma camarada III - Turma J






TRABALHO
De
   Português

Aluno : Laura Lima
8º Ano    Sala :  J


Um Fantasma  Camarada
Roberto (Assustado vai para o sótão com  o fantasma)_ Estou esperando minha  garota para irmos juntos a um baile de máscaras , e  não quero que ela morra de medo.
Fantasma ( calmo )- Eu prometo que não vou assustá-la, ate  quero conhecê- la , e para isso  ficarei invisível, assim ela não poderá me ver.
Jorge e Emília (conversam na sala) – Nós temos que achar um jeito de se livrar desse  fantasma.
(A campanhinha toca . Margô  chega, e o casal vai cuidar do jantar.Roberto e o fantasma voltam para sala. O fantasma invisível , senta-se em uma poltrona)
Roberto -- Margô sua fantasia esta ótima ! Mas e ai, você trouxe a minha roupa ?
Margô_ Olha ! A fantasia que eu ia trazer para você era de esqueleto, mas quando eu fui para buscá-la já tinham alugado, ai tive que trazer um lençol  para você ir fantasiado de fantasma.
Fantasma (cai do sofá)—“Que  coincidência” !!
Roberto (começa a discutir com Margô ) – Mas como assim ?! Como você quer que vá com uma fantasia de fantasma com um  lençol na cara ? Isso nem é um fantasia de fantasma.( mostra o lençol).
Margô _  E desde quando você virou especialidade no assunto ?
Roberto_ Desde quando eu vi um !..(olha com ironia)
Margô_ Larga de se bobo...( e vai em direção a poltrona para se sentar)
Roberto(agoniado) – Não se sente ai..!
Margô _ Mas qual e o problema,  1º  você odeia a fantasia e agora não que que eu me sente na poltrona ?..( cara com suspeita )
Roberto _ Olha é muito sério , mas você gostaria de ver um fantasma ? ( falando baixo )
Margô _ É  Claro ! Eu não tenho medo de nada..( com jeito de convencida )
Fantasma_  ( Fica visível) – Oie !!..
Margô  ( se lança nos braços de Roberto) – AAAAAAAAAA quem é ele ?..
Fantasma   ( calmo) _ Calma !  Meu nome é Espeque sou um fantasma, e agora irei morar nessa casa  junto com Roberto, Emília e  Jorge.
Jorge e Emília  ( Voltam para sala).
Jorge _  Olá Emilia, vejo que já conheceu o Espeque , mas ainda estamos vendo direitinho  sobre o assunto do espeque morar aqui em casa ( olha firmemente para o fantasma ) . E hoje cedo falei com  seu pai  e disse que  queria comprar a casa mas ele não aceitou , não o entendo por que será que não quer  vendê-la ?  Você e muito diferente dele.
Margô _ Senhor Jorge, daqui a pouco meu pai estará  ai , e também estou muito triste pelo fato da casa , eu gostaria que a casa fosse de vocês.
Fantasma (calmo)_ Então  gente, eu gostei muito do lugar e como todos sabem eu agora faço parte da família ( com um sorriso irônico ) e não tenho intenções de me mudar.
Jorge_ Senhor fantasma, quero dizer Espeque  nos ajuda a fazer com que o Sr. Souza nos venda a casa.
Fantasma_Já sei !.. Roberto venha comigo ate o sótão para verificarmos se a sonoplastia está funcionando.
(A campanhinha toca e Jorge vai atender a porta)
Jorge_ Pois não Sr. Souza! Entre  e fique a vontade.
( De Repente  eles ouvem vozes, barulhos de correntes, panelas caindo...  Sr. Souza fica com medo e vai se apertando no sofá)
Sr. Souza _  Eee.. Que bababa ruru lhos  são esses ?
Jorge _  ( Com cara de nem se estar preocupado) Ah! Tá!.. Esses barulhos , é de  fantasmas que moram aqui , se o Sr. Acha que é só isso,  o precisa ver  a noite, quando eles vêm puxar o seu pé e te arrasta até o sótão.
Emília _ Toda noite lá em cima, no sótão, quando está todo mundo dormindo , eles  arrastam móveis de um lado para o outro fazendo aqueles barulhos assustadores...Que isso, esses barulhos  aqui não são nada não,  comparados aos outros. Vai chegar uma hora que o Sr.  se acostuma.
Sr. Souza_  OOO QUÊ ???!!... E você acha que eu lá quero morar numa casa com fantasmas ? Meu Deus! Aqui está a escritura pode ficar com a casa para o Senhor . Está vendida.. (e sai correndo como se tivesse visto o fantasma cheio de medo e nunca mais veio incomoda a família .
  ( Todos riram, e agradeceram ao  fantasma pela ajuda).



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Estudar um pouquinho todo dia, essa é a dica!




Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.

Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera. De fato, não é fácil conseguir motivação hoje, e começar a estudar para uma prova que só será daqui a 2 semanas. Mas isso, é só uma questão de reeducação de hábitos. Experimente tirar 2 horas de seus dias, para estudar o conteúdo das aulas dadas naquele dia. Com o tempo, você terá mais facilidade em compreender e memorizar toda a matéria, e ainda sentirá uma queda no nível de stress das vésperas de prova, quando o conteúdo se acumula, e você não sabe nem por onde começar a estudar. Com essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre fresca na sua cabeça, e estudando menos, você estará aprendendo mais.

                                                            Bons estudos!

Sujeito indeterminado...Alguém fez algo, mas não sei quem!





Hora de estudar! Visite o link http://www.escolakids.com/indice-de-indeterminacao-do-sujeito.htm

e tire suas dúvidas...  Bons estudos!

Procure compreender a predicação verbal  acessando o link http://www.escolakids.com/os-verbos-precisam-de-complementos-como-sao-chamados.htm

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Um fantasma camarada ( continuação fragmento)











Aprendemos que um texto teatral possui características específicas, como:
O texto teatral assemelha-se ao narrativo quanto às características, uma vez que o mesmo se constitui de fatos, personagens e história (o enredo representado), que sempre ocorre em um determinado lugar, dispostos em uma sequência linear representada pela introdução (ou apresentação), complicação, clímax e desfecho.

A história em si é retratada pelos atores por meio do diálogo, no qual o objetivo maior pauta-se por promover uma efetiva interação com o público expectador, onde razão e emoção se fundem a todo momento, proporcionando prazer e entretenimento.

Pelo fato de o texto teatral ser representado e não contado, ele dispensa a presença do narrador, pois como anteriormente mencionado, os atores assumem um papel de destaque no trabalho realizado por meio de um discurso direto em consonância com outros recursos que tendem a valorizar ainda mais a modalidade em questão, como pausas, mímica, sonoplastia, gestos e outros elementos ligados à postura corporal.

A questão do tempo difere-se daquele constituído pelo narrativo, pois o tempo da ficção, ligado à duração do espetáculo, coincide com o tempo da representação. ( fonte Brasil Escola)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Momento do conto - 6º F




Momento muito agradável na sala de aula, quando todos os alunos se envolvem com a leitura.
Sugestão: 
Vocês encontrarão belíssimos contos.




Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo."

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O humor nosso de cada dia!

Para meus alunos do 8º ano - I, J, K L 

Sopa de macarrão
Domingos Pellegrini
O filho olha emburrado o prato vazio,  o pai pergunta se não está com fome.
— Com fome eu tô, não to é com vontade de comer comida de velho.
Lá da cozinha a mãe diz que decretou ― De-cre-tei! — que ou ele come legumes e verduras, ou vai passar fome.
— Não quero filho meu engordando agora para ter problemas de saúde depois. Só quer batata frita e carne, carne e batata frita!
Ela vem com a travessa de bifes, o pai tira um, ela senta e tira o outro, o filho continua com o prato vazio.
— Nos Estados Unidos — continua ela — um jornalista passou um mês comendo só fastfood, engordou mais de seis quilos!
— E como é que ele agüentou um mês só comendo isso?! — perguntou o pai, o filho responde:
— Porque é gostoso! — E pega com nojo uma folhinha de alface, põe no prato e fica olhando como se fosse um bicho.
A mãe diz que é preciso ao menos experimentar para saber o que é ou não gostoso, e o pai diz que, quando era da idade dele, comia cenoura crua, pepino, manga verde com sal, comia até milho verde cru
— E devorava o cozido de legumes da sua avó! E essa alface? Pra comer, é preciso botar na boca..
O filho enfia a alface na boca, mastiga fazendo careta, pega um bife, a mãe pula na cadeira, pega o bife de volta:
— Não-senhor! Só com salada pra valer, arroz, feijão, tudo!
— Ele continua olhando o prato vazio, até que resmunga:
— Se vocês sempre comeram tão bem, como é que acabaram barrigudos assim?
O pai diz que isso é da idade, o importante é ter saúde.
— E você, se continuar comendo só fritura, carne, doce e refrigerante, na nossa idade vai pesar mais de cem quilos!
— No Japão — resmunga ele — podia ser lutador de sumo e ganhar uma nota.
— E no Natal — cantarola a mãe — vai ser Papai Noel né? E Rei Momo no carnaval...
— Não tripudie — diz o pai. — Ele ainda vai comer de tudo. Quando eu era menino,detestava sopa. Aí um dia minha mãe fez sopa com macarrão de letrinhas, passei a gostar de sopa!
O filho pergunta o que é macarrão de letrinhas, o pai explica. Ele põe na boca uma rodela de tomate, o pai e a mãe trocam um vitorioso olhar. O pai faz uma voz doce:
— Está descobrindo que salada é gostoso, não está?
— Não, peguei tomate para tirar da boca o gosto nojento de alface, mas acabo de descobrir que tomate também é nojento.
— Mas catchup você come não é? Pois é feito de tomate!
— E ele também não come ovo — emenda a mãe — mas come maionese, que é feita de ovo!
O filho continua olhando o prato vazio.
— Coma ao menos feijão com arroz — diz o pai.
Ele pega uma colher de feijão, outra de arroz dizendo que viu um filme onde num campo de concentração só comiam assim pouquinho, só o suficiente pra sobreviver... Mastiga tristemente, até que o pai lhe bota o bife no prato de novo, mas a mãe retira novamente:
— Ou salada ou nada! Sem chantagem sentimental!
O pai come dolorosamente, a mãe come furiosamente, o filho olha o prato tristemente.
Depois a mãe retira a comida, ele continua olhando a mesa vazia. Na cozinha, o pai sussura para ela:
— Mas ele comeu duas folhas de alface, não pode comer dois pedaços de bife?!...
Ela diz que de jeito nenhum, desta vez é pra valer; então o pai vai ler o jornal, mas de passagem pelo filho, pergunta se ele não quer um sanduíche de bife — com salada, claro. Não, diz o filho, só quer saber de uma coisa da tal sopa de letras. O pai se anima:
— Pergunte, pergunte!
— Você podia escrever o que quisesse com as letras no prato?
— Claro! Por que, o que você quer escrever?
— Hambúrguer, maionese e catchup
É teimoso que nem o pai, diz a mãe. Teimoso é quem teima comigo, diz o pai. O filho vai para o quarto, só sai na hora da janta: sopa de macarrão. Então, vai escrevendo, e engolindo as palavras: escravidão, carrascos, nojo, e enfim escreve amor, o pai e mãe lacrimejam, mas ele explica:
— Ainda não acabei, tá faltando letra pra escrever: amo rosbife com batata frita...
Domingos Pellegrini – Crônica brasileira contemporânea. São Paulo:
Salamandra, 2005. P.210-3.)

Quer saber mais sobre o autor? http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=00389 


Perguntas:
1- A qual gênero textual pertence o texto : "Sopa de macarrão"?
Crônica
2- Qual é a sua tipologia textual?
Narrativa
3- Qual é o objetivo desse gênero textual?
Entreter, divertir ou levar o leitor à reflexão.
4- Quais são suas principais características?
É um texto simples, curto, que aborda assunto do cotidiano, tem caráter 
reflexivo e  interpretativo, humor com um discurso que utiliza ironia.
 Pontuação expressiva;subjetividade, emprego de recursos estilísticos; 
 foco narrativo em 1ª ou 3ª pessoa.
5- Qual é o público-alvo?
Público em geral.
6-Qual é o tema desse texto:  "Sopa de macarrão"?
Hábitos alimentares


Era uma vez...

( Leitura realizada pelo 6º ano F)

Senhora Holle

                                                                            Irmãos Grimm



Uma mulher tinha duas filhas. Uma era linda e trabalhadeira, a outra era feia e preguiçosa. Mas ela gostava muito mais da feia, porque era filha dela de verdade,
e a outra era uma espécie de criada da casa, que tinha que fazer todo o trabalho.
Todo dia a coitadinha tinha que se sentar perto de um poço, à beira da estrada, e fiar até que seus dedos sangrassem.
Acontece que um dia o fuso escorregou da mão dela e caiu no fundo do poço. Ela desatou a chorar, e foi correndo para casa, contar à madrasta o que tinha acontecido. A madrasta não teve pena nenhuma e ralhou muito com ela:
- Você deixou cair lá dentro! – gritou ela – Então pode muito bem ir buscar…
A pobre moça voltou para junto do poço e não sabia o que fazer. No fim, estava tão assustada que acabou pulando lá dentro, para ver se conseguia pegar o fuso de novo. Mas acontece que então ela desmaiou e, quando acordou, estava numa linda campina, onde brilhava o sol e havia milhares de flores lindíssimas.
A moça começou então a caminhar pela campina e daí a pouco chegou junto ao forno de um padeiro. Estava cheio de pão, e o pão começou a gritar:
- Me tire daqui! Me tire daqui! Se não, eu vou queimar todinho… Já estou pronto há um tempão.
Então a moça encontrou uma pá de padeiro e tirou todos os pães lá de dentro, um por um.
Depois, continuou andando. Daí a pouco chegou a uma árvore carregadinha de maçãs. A árvore começou a gritar:
- Me sacuda! Me sacuda! Todas as minhas maçãs já estão maduras…
Então ela sacudiu a árvore e as maçãs foram caindo como se fossem uma chuva, até que não sobrou nenhuma. A moça empilhou as frutas todas e depois seguiu seu caminho.
Finalmente, chegou a uma casinha. Tinha uma velha espiando lá de dentro pela janela. Os dentes dela eram tão grandes que a moça ficou com medo e saiu correndo. Mas a velha gritou:
– Está com medo de que, minha filha? Fique comigo. Se você me ajudar no serviço da casa, e trabalhar direitinho, garanto que não vai se arrepender. É só você ter cuidado, fazer minha cama bem feita e sacudir a coberta até que as penas voem, porque então vai chover na terra. Eu sou a senhora Holle.
A velha falava de um jeito tão carinhoso que a moça se comoveu e concordou em trabalhar para ela. E fazia o trabalho direitinho. A senhora HolIe ficou muito satisfeita com ela, que sempre batia a cama e sacudia as cobertas com tanta força que as penas saíam voando como se fossem flocos de neve. Em troca, levava uma boa vida, nunca brigava com ela, e tinha carne cozida ou assada para comer todo dia.
Depois de estar trabalhando com a senhora HoIle há algum tempo, entretanto, a moça foi começando a ficar triste. Primeiro, ela não sabia bem o que era, mas depois foi descobrindo que era saudade. Apesar de estar agora mil vezes melhor do que em casa, ela queria voltar. Por isso, acabou dizendo à senhora Holle:
- Estou com saudades de casa. Sei que estou muito bem aqui embaixo, mas não estou aguentando mais. Tenho que voltar para junto da minha família. A senhora Holle respondeu:
- Acho que é uma coisa boa que você tenha saudades de casa, e fico contente com isso. Mas como você me serviu tão lealmente, eu mesma vou levá-la.
Dizendo isso, pegou a moça pela mão e levou-a até uma grande porta. A porta se abriu e, bem na hora em que a moça estava passando por ela, começou a chover ouro lá do alto, e ficava grudado nela. Num instante ela estava coberta de ouro da cabeça aos pés.
- É a sua recompensa por ter trabalhado tão bem – disse a senhora HolIe. E deu a ela o fuso que tinha caído lá em baixo, no fundo do poço. Em seguida, a porta se fechou e a moça estava outra vez no mundo, perto da sua da mãe.
Quando ela entrou no quintal, o galo, que estava em pé na beirada do poço, começou a cantar:

Coco rocó…
Lá vem nossa menina
Coberta de ouro em pó…

Aí ela entrou em casa, e a mãe e a irmã ficaram falando sem parar, porque ela estava coberta de ouro.
A moça contou a elas tudo o que tinha acontecido. Quando a mãe ouviu a história de como é que ela tinha encontrado aquela riqueza toda, quis que a filha feia
e preguiçosa tivesse a mesma boa fortuna. Então disse a ela que se sentasse ao poço e começasse a fiar. Para que o fuso ficasse cheio de sangue, ela meteu a mão numa moita de espinheiro e espetou o dedo. Depois, jogou o fuso no fundo do poço e pulou atrás dele.
Acordou na mesma campina bonita que a irmã, e saiu caminhando pelo caminho. Quando chegou ao forno o pão gritou outra vez:
- Me tire daqui! Me tire daqui! Se não, vou queimar todinho… Já estou pronto há um tempão. Mas a preguiçosa respondeu:
- Eu, hein? Está pensando que eu quero ficar toda suja?
E seguiu em frente. Daí a pouco chegou junto da velha macieira, que gritou:
- Me sacuda! Me sacuda! Todas as minhas maçãs já estão maduras…
Mas ela respondeu:
- Não faltava mais nada! Já imaginou se uma de suas maçãs cair na minha cabeça?E seguiu em frente.
Quando chegou à casa da senhora HolIe, ela não teve medo nenhum, porque sabia que ela tinha aqueles dentes enormes. No mesmo instante, concordou em trabalhar para ela.
No primeiro dia, se esforçou para trabalhar bastante, e fazer tudo o que a senhora Holle tinha mandado, porque só estava de olho no dinheirão que ia ganhar. Mas no segundo dia ela começou a afrouxar, e no terceiro foi pior ainda. porque ela não queria nem se levantar cedinho de manhã. E não fez a cama da senhora Holle direitinho, nem sacudiu a coberta até que as penas voassem. Num instante a senhora Holle se cansou do desmazelo dela e a mandou embora.
A moça ficou muito contente, porque achou que finalmente tinha chegado a hora da chuva de ouro. E, realmente, a senhora Holle a levou até a porta. Mas
na hora em que estava passando pela porta, não foi ouro o que choveu sobre ela. O que se derramou foi um caldeirão, cheinho de piche.
- É a recompensa pelo seu trabalho – disse a senhora Holle, fechando a porta. A preguiçosa voltou para casa, toda coberta de piche. Quando o galo na beirada do poço a viu, começou a cantar:

Coco rocó…
Lá vem nossa menina
E é uma sujeira só…

O piche não saiu de jeito nenhum e ficou grudado nela pelo resto da vida. 


Conheça mais sobre os Irmãos Grimm: