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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Recordando...

ESCOLA ESTADUAL “PROF. JOÃO MENEZES”
“Conhecer o passado. Modificar o presente. Construir um futuro melhor”

                                                              Prof. Tânia- 8º ano

Vamos recordar?
Aprendemos muito nos anos anteriores e vamos dar continuidade à nossa aprendizagem, para isso leia e recorde o que você já viu e aprendeu.
Bons estudos!


Discurso:

1. De acordo com o célebre linguista francês Émile Benveniste, o discurso é “a linguagem posta em ação – e necessariamente entre parceiros”. Portanto, o discurso, como toda e qualquer ação humana, é um acontecimento, determinado por condições de produção específicas. Nesse sentido, o discurso se contrapõe à linguagem entendida como sistema abstrato de comunicação, composta por um dicionário (o conjunto de palavras da língua) e por uma gramática (o sistema de regras que define como se formam essas palavras, como se classificam e como podem ser combinadas numa frase). 2. Também se chama discurso a um uso efetivo qualquer da linguagem verbal: o discurso da Igreja, o discurso do governo, o discurso do sindicalista.

Destinatário:

A quem se destina o texto; é o enunciatário concretamente visado por um determinado discurso.

Interdiscursividade:

Nenhum discurso se dá em completo isolamento e autonomia. Dito de outra forma, nenhum discurso se basta, na medida em que se apóia em outros, como parte necessária de sua própria elaboração. Assim, quando dizemos/escrevemos algo, esse dizer se insere numa cadeia de discursos, como reposta, comentário, retomada, confronto, recriação, prenúncio etc. Interdiscursividade é o nome que se dá a essa condição inerente a todo e qualquer discurso. Em consequência, todo discurso comporta inúmeras referências — implícitas e explícitas — àqueles em que se mira. Cf. intertextualidade.

Condições de produção:

Este conceito reúne um “feixe” de aspectos ou dimensões que representam o conjunto das circunstâncias históricas e sociais em que um discurso se dá que determina tanto a sua organização particular quanto os efeitos de sentido que ele é capaz de produzir. A esfera de atividade, a situação de comunicação, os papéis sociais desempenhados pelos interlocutores, os gêneros, as demandas de comunicação, os objetivos do texto etc. fazem parte dessas condições. Por exemplo, a pessoa que reza o Pai Nosso, como agradecimento por uma graça alcançada, se insere numa situação típica de uma esfera religiosa (a ação de graças), onde desempenha um papel (de fiel agraciado) e se manifesta por meio de um gênero apropriado (a oração).

Conteúdo temático:

Refere-se a uma das três dimensões básicas de um enunciado concreto e, portanto, de um gênero. Nessa concepção, o tema é, também, o tipo de conteúdo próprio de um gênero, como o cotidiano do autor, em um diário, a preparação de um prato, numa receita, ou a composição, o modo de usar e as precauções correspondentes, numa bula de remédio.

Enunciação(ato de):

Toda enunciação é um uso particular da língua. Assim como, no teatro, a encenação é o ato de produzir uma cena, a enunciação, nos domínios da linguagem, é o ato de produzir um enunciado,— oral ou escrito — com um conteúdo definido e um formato determinado pela situação de comunicação em que vai se dar.

Forma composicional:

É a organização geral do texto, ou o seu plano global, tal como assumida por um gênero. Numa resenha, por exemplo, a forma composicional envolve partes ou momentos do texto em que o autor: a) situa a obra resenhada; b) descreve-a nos aspectos mais pertinentes; c) analisa e/ou comenta esses mesmos aspectos; d) opina avaliativamente a respeito; e) conclui com uma avaliação final. Diz-se, então, que esse conjunto é a forma composicional da resenha.

Gêneros do discurso:

Sempre relacionados a esferas de atividade, os gêneros do discurso são “modos de dizer” apropriados para certas atividades e/ou situações, na medida em que permitem responder adequadamente às demandas de comunicação correspondentes.

Léxico:

Tradicionalmente, entende-se por léxico o conjunto de palavras de uma língua. Desse ponto de vista, o léxico se opõe ao vocabulário, que é o conjunto de palavras utilizadas por um indivíduo, uma obra ou um texto. Para alguns autores, o léxico é apenas uma lista de palavras, que o usuário seleciona de acordo com suas necessidades de comunicação. Entretanto, para outros autores, o léxico se organiza como uma rede de relações entre termos, de tal forma que, ao selecionar um deles, o usuário leva o ouvinte a resgatar essas relações.

Língua:

Sistema de signos linguísticos e suas regras de possíveis combinações, ambos definidos convencionalmente em uma comunidade falante. Pode-se dizer que a linguagem verbal, que é uma capacidade humana, realiza-se ou concretiza-se em sistemas linguísticos particulares, isto é, nas diferentes línguas que existem: o português, o francês, o chinês, o tupi etc.

Linguagem (verbal):

Capacidade humana de interagir com outros semelhantes pelo uso de um tipo específico de símbolo, os signos linguísticos, como as palavras, por exemplo. A linguagem verbal apresenta duas modalidades: falada ou escrita.

Modalidade linguística:

Se pensamos a língua como um sistema, a fala e a escrita são duas modalidades da língua, ou seja, dois modos possíveis de a língua se apresentar materialmente; Na escrita, no lugar dos sons próprios da fala, entram os sinais gráficos, representando ou os próprios sons (escrita alfabético-silábica) ou as palavras (escrita ideogramática).

Norma-padrão:

Ao contrário das normas urbanas de prestígio, que são variantes linguísticas desenvolvidas e atestadas no interior de uma comunidade, a norma-padrão é um ideal de conduta linguística artificialmente construído, à semelhança das regras de etiqueta. Essencialmente conservadora, é baseada na escrita e inspirada em ideologias puristas, propondo-se como padrão linguístico em situações formais de esferas públicas.

Normas urbanas de prestígio:

Essa expressão vem sendo utilizada para (re)definir, com mais rigor sociolinguístico, a noção de “norma culta”. Assim, a expressão normas urbanas de prestígio designa os falares urbanos que, numa determinada comunidade linguística, desfrutam de maior prestígio político, social e cultural, graças a sua vinculação histórica com a escrita, a tradição literária, o Estado, a Escola, as Igrejas e a Imprensa.

Objetivo do texto:

É, basicamente, a finalidade com que ele é produzido, considerando-se seja o alvo final, seja uma etapa intermediária. Considerando-se uma determinada esfera, como a cultural, as atividades de produção de um filme, por exemplo, — criação do argumento, elaboração do roteiro, montagem da equipe, seleção do elenco, filmagem etc. — articulam-se entre si para garantir a consecução de uma meta final. Há, portanto, um objetivo comum a ser atingido pelo conjunto das atividades, ao lado de objetivos parciais para cada uma delas.

Plano global do texto:

Seja na perspectiva da leitura, seja na da produção escrita, o plano global de um texto corresponde a sua organização geral, a sua estrutura, determinada tanto pelo gênero quanto por outros fatores das condições de produção do discurso. Numa resenha, por exemplo, esse plano envolve partes ou momentos do texto em que o autor: a) situa a obra resenhada; b) descreve-a em seus aspectos mais pertinentes; c) analisa e/ou comenta esses mesmos aspectos; d) opina avaliativamente a respeito; e) conclui com uma avaliação final. 

Situação de comunicação :

É a situação em que a língua é usada. Sempre, dentro das esferas, temos situações específicas do uso da língua, como uma aula na esfera educacional, ou um programa de televisão na esfera cultural. Assim, para cada situação de comunicação, temos discursos próprios.

Texto:

 Num ato de enunciação, o texto corresponde ao enunciado que se produz. Nesse sentido, um texto é o produto material — oral ou escrito — de um discurso. Portanto, todo texto é uma espécie de registro, tanto do ponto de vista das formas quanto dos sentidos, das escolhas que um enunciador fez, considerando o que pretendia dizer a um enunciatário, nesta ou naquela situação de comunicação

Variação linguística:

Na medida em que as línguas são também fatos culturais, o léxico e a gramática de um idioma estão sujeitos a variações determinadas por fatores históricos, geográficos e sociais. Assim, toda e qualquer língua apresenta-se como um conglomerado de dialetos ou variantes, correspondentes às épocas, regiões e grupos sociais em que é falada. Ainda que certos dialetos constituam-se como normas urbanas de prestígio, nenhuma variante é, do ponto de linguístico, mais ou menos “correta”, “pura” ou “adequada” que as demais.Fonte: ( Apostila do curso "Gêneros textuais através de resenhas", Olimpíada de Língua Portuguesa)




OBS. : Esses conceitos são importantes para a sua aprendizagem.  À medida que fizermos a leitura vamos recordando os gêneros textuais estudados nos anos anteriores... Participe... Comente... Seja sujeito ativo  durante às aulas... Sucesso!

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